Olá senhores leitores,
Desde que ha um ano iniciei a faculdade de Letras, dentro da matéria ppp lemos o livro O Preconceito Linguístico, de Marcos Bagno.
Foi uma leitura muito boa, essencialmente pelo tema que ele aborda, assim como diz o título, ele fala sobre o preconceito que as pessoas tem acerca de sua língua. Foi bom não somente no aspecto linguístico, mas em toda esfera pessoal esse livro tem me influenciado.
Um dos artigos nos ensina a respeitar as diferenças, pois é inevitável que pelo regionalismo a língua adquira características peculiares.
Assim somos nós, seres humanos. Jamais estaremos profundamente ligados ao ponto de que não exista diferenças pessoais.
Como pai de dois filhos que sou (um casal) fui impressionado do quanto estava imerso em muitos preconceitos, quer sejam linguísticos, regionais e por aí vai.
Percebi que o molde ao qual pertencemos e que exigimos que os demais o tenham é na verdade uma enorme barreira ao relacionamento interpessoal. Remover essas exigências é perceber o nosso próximo como ele realmente o é. Com todas as suas características peculiares.
Não é que vou deixar de ter minha opinião própria sobre os vários assuntos, mas a diferença está em não querer exigir do próximo aquilo que achamos o correto para nós. Isso engessa não apenas nossos pensamentos, mas até mesmo relacionamentos pessoais. Aceitar as diferenças é ponto de partida para uma troca de experiências de vida que pode ser muito proveitosa, caso essa visão seja praticada.
Respeito à individualidade é essencial. Caso queira ser respeitado em suas concepções, assim você deverá fazer com os demais.
E... o contrário é verídico... o preconceito encarcera os humanos. Liberdade sim, não libertinagem.
sábado, 1 de janeiro de 2011
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